A depressão é muito mais do que “tristeza” ou “desânimo passageiro”. Trata-se de uma condição de saúde mental que afeta a forma como a pessoa sente, pensa e se comporta. Quem enfrenta a depressão pode ter a sensação de que perdeu o brilho da vida, como se atividades antes prazerosas deixassem de fazer sentido.

Não é sinal de fraqueza ou falta de vontade. A depressão é resultado de múltiplos fatores — biológicos, psicológicos e sociais. Alterações químicas no cérebro, situações de estresse intenso, perdas, histórico familiar ou mesmo padrões de pensamento muito rígidos podem contribuir para o seu surgimento.

Sintomas mais comuns incluem:

- Tristeza persistente ou sensação de vazio;

- Falta de energia e cansaço frequente;

- Dificuldade de concentração;

- Alterações no sono e no apetite;

- Pensamentos negativos constantes, muitas vezes de autocrítica;

- Redução do interesse por atividades antes prazerosas.

É importante lembrar que a depressão se manifesta de formas diferentes em cada pessoa. 

Em alguns casos, pode ser mais silenciosa, disfarçada atrás de sorrisos e rotinas mantidas “no automático”.

O que fazer?

A depressão tem tratamento. A psicoterapia é uma aliada essencial, ajudando a pessoa a compreender seus pensamentos, emoções e comportamentos, além de desenvolver estratégias para lidar melhor com as dificuldades do dia a dia. Em alguns casos, o tratamento pode incluir acompanhamento médico e uso de medicação.

Procurar ajuda não significa desistência, mas sim coragem de olhar para si e buscar caminhos de cuidado e recuperação.